Uma coisa que a pessoa ansiosa é, é indecisa!
Uma vez, fiz um vídeo aqui no canal falando de dez habilidades que podem ajudar a reduzir a ansiedade.
Essas habilidades não só podem reduzir a ansiedade, como podem proporcionar bem-estar emocional e, assim, te ajudar a manter sua saúde mental em dia.
Hoje, vamos falar sobre tomar decisões.
Tomar decisões se torna difícil porque, muitas vezes, faltam informações que nos deem clareza para fazer nossas escolhas, porque decidir envolve nossas emoções, nossos desejos, envolve abrir mão de coisas, porque envolve avaliar o contexto de uma maneira ampla.
O pior de tudo é que quanto mais a gente corre de decidir, maior a chance de as coisas piorarem.
Existem inúmeras maneiras de tomar decisões. Vou te ensinar uma forma bem simples de fazer isso – provavelmente, é a maneira mais fácil que eu conheço.
Você vai pegar uma folha de papel – ou vai abrir um documento no seu computador ou celular – e vai criar uma tabela, como essa aqui embaixo, e também irá responder a essas perguntas que deixei de sugestão para te auxiliar.
Aspectos positivos de permanecer como está | Aspectos negativos que permanecer como está |
O que você ganha mantendo-se como está? | O que você perde se não mudar? |
Aspectos positivos de mudar a situação atual | Aspectos negativos de mudar a atual situação |
O que você ganha se mudar? | O que você perde se decidir mudar? |
Uma vez que você tenha levantado os pontos positivos e negativos de mudar e de não mudar, avalie como as diversas áreas da sua vida serão afetadas com a escolha que você fizer.
Por exemplo: se você aceitar um emprego que faça com que você passe muito tempo longe de casa, como isso afetará sua vida financeira, conjugal, sua realização pessoal, seu relacionamento com seus filhos, com seus pais e irmãos, sua vida espiritual, sua saúde?
De igual maneira, se você decidir recusar a oferta de trabalho, como isso afeta as áreas da sua vida?
Por que é importante pensar sobre isso? Porque você poderá, eventualmente, considerar criar estratégias para minimizar as perdas (toda escolha envolve uma renúncia), para lidar com a autossabotagem, para lidar com ganhos secundários que a desistência proporciona.
Enriqueceram este conteúdo:
BECK, Judith S.. Terapia cognitivo-comportamental. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 411 p. Tradução: Sandra Mallmann da Rosa; Revisão técnica: Paulo Knapp, Elisabeth Meyer.