Mudanças na forma de ver a vida sempre levarão a mudanças de atitudes e, essas mudanças, geralmente, levam a mudanças na sua forma de ver a vida.
É como se fosse um ciclo benéfico para sua saúde mental.
Por que eu disse “geralmente”? Porque isso depende do quanto você acredita nas suas convicções.
Veja, se você tem uma crença relativamente fraca, você consegue mudar um comportamento problemático com facilidade. Por exemplo, se você se achar só um pouco burrinha, será mais fácil desconstruir essa ideia do que se você se considerar uma anta completa.
Neste caso, é necessário trabalhar mais para desconstruir (ou diminuir significamente) essa ideia.
Um ótimo recurso para lidar com essas concepções de vida que são nocivas a você é uma técnica “agir como se”, que na prática, tem um pouco de faz de conta, por isso o nome desse vídeo.
O que é essa técnica? Essa técnica consiste em refletir em como você agiria se você não acreditasse na sua ideia tóxica ou como você agiria se você já fosse a pessoa que você quer ser.
Imagine que você está com dificuldade para realizar um trabalho ou uma tarefa em casa. E, imagine que você acredita piamente que pedir ajuda é um sinal de fraqueza.
Agora, faz de conta que você acordou um dia e percebeu que receber a ajuda de outras pessoas, ocasionalmente, é algo positivo. (Não é bem de um dia pro outro, é só para fins didáticos, ok?)
Pergunte a si mesma: se eu não achasse que pedir ajuda é um sinal de fraqueza o que eu faria pra resolver essa dificuldade?
Vamos a um outro exemplo, ainda mais prático: você quer ser uma pessoa mais organizada. O que você faria se você pudesse agir como uma pessoa organizada só por um dia? Como seria seu dia? Que horas você iria acordar? Como iria se vestir? O que seria seu café da manhã? Que horas você iria se deitar?
Esse exercício é particularmente útil quando você quer lidar com algo, mas não sabe como. Imaginar como você agiria se não tivesse o problema ou como você agiria se você fosse tal pessoa que já chegou onde você quer chegar, ajuda sua mente a se destravar e buscar soluções.
Uma vez que você conseguiu responder a essas perguntas, coloque as respostas em prática, pois as próprias respostas são ações que você pode praticar para ter melhores resultados na sua vida.
Lembre-se de, depois de praticar ou ao final do dia, analisar os resultados: valeu a pena pedir ajuda com as planilhas para o rapaz da contabilidade? Acordar às 06:00 da manhã foi interessante pro meu dia?
O que eu posso repetir amanhã para desconstruir um pouco mais o meu medo de pedir ajuda? O que posso fazer diferente amanhã para me tornar mais organizada?
E, assim, todos os dias ou semanas até que você realmente compre sua ideia de que pedir ajuda é benéfico, até que você se torne a pessoa organizada que você quer ser.
Espero que esse conteúdo de hoje tenha te ajudado e que ele seja útil para você.
Se você já conhece essa técnica, já usou ou pretende usar, me deixe saber aqui nos comentários.
Querendo, mande suas dúvidas e suas sugestões. Te vejo no próximo vídeo!